Frequentes mudanças, públicos diversificados e tecnologia avançando sem limite, esse é um cenário no qual uma das tarefas mais complexas, para as organizações, é atrair e reter talentos.
A ideia de que bons profissionais procuram apenas por altos salários e um plano recheado de benefícios, há muito se tornou obsoleta.
A verdade é que o fator qualidade de vida tem sido decisivo na escolha de um emprego, e o profissional qualificado tem isso em mente. Portanto, além de salários polpudos, é imprescindível que a organização faça uma autoavaliação e se posicione diante de um mercado demasiado competitivo e, assim como faz para seu cliente final, estude o que seus profissionais potenciais precisam para aceitar fazer parte dela e, assim, desenvolver um bom trabalho com resultados significativos.
Faz parte dessa avaliação ações como definição das competências organizacionais, dessa forma a busca por talentos torna-se muito mais objetiva. As competências uma vez definidas devem ser condizentes com o negócio e premissas da organização, afinal o profissional ideal, não se prenderá a uma empresa que defende algo que não pratica.
O monitoramento do clima organizacional, revisão de estruturas e subsídios para execução do trabalho são outras ações relevantes que auxiliarão numa manutenção do ambiente de trabalho tornando-o mais propício para a permanência do profissional que dá resultados.
Desempenho também é algo que além de ser cobrado deve ser acompanhado e recompensado, não apenas de forma monetária, mas moral. O profissional precisa ser esclarecido de que está dando resultados significativos e contribuindo com a missão da organização direta ou indiretamente.
A partir do momento em que o profissional sabe o que a empresa faz e, acima de tudo, sabe o que ele faz, a empresa fez a sua parte. Daí por diante o que poderá mantê-lo na organização é a afinidade entre ele e o trabalho, e isso com certeza, seguirá uma tendência natural.
Caroline Amorim
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