sábado, 28 de novembro de 2009

Sustentabilidade, a onda do momento...


Palavra nova na cabeça da população mundial. Mas e a prática onde fica?

De uma maneira simples e objetiva sustentabilidade é garantir o melhor para as pessoas e o ambiente agora e em gerações futuras. Segundo o Relatório de Brundtland cujo título é “Nosso futuro Comum” sustentabilidade é “o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”.

Em outras palavras é se conscientizar de que tudo que temos hoje pode ser necessário para nossos filhos, então por que não garantir o melhor para nossos filhos?

Já ouvimos falar que “toda ação tem uma reação”, e o planeta em que vivemos é a maior prova disso. Basta olhar ao redor e ver as catástrofes, os nossos belos rios poluídos ou secos, nossas belas praias tomando cada vez mais o lugar das casas. Imaginem esses desastres numa escala maior e acontecendo simultaneamente.

Hoje a sustentabilidade é palavra de ordem nas organizações dos mais variados ramos, investe-se em sustentabilidade visando lucro, marketing, promoção, etc. Mas esquecemos do mais importante que é fundamentar a importância não só do saber, mas do praticar. Precisamos deixar de ter idéia do que é e agregar ao nosso cotidiano. Práticas simples das empresas como alternar métodos industriais, reutilização de embalagens e controle de resíduos liberados do meio ambiente, devem ser senso comum, ou seja, não apenas integrar o conjunto de valores, mas ser uma missão também. Cada profissional dentro de uma organização deve ter a fundamento de que suas ações resultarão em ações inesperadas num futuro próximo, ações essas que podem refletir nele próprio ou em pessoas que ama. Um belo e simples exemplo é uma empresa que fabrica auto peças, se o controle de qualidade não for rígido e eficaz, imagine o risco de uma família que adquire o carro no qual foi instalada aquela peça mal elaborada. Uma falha no motor, no freio ou coisa parecida com um desfecho de um acidente fatal. Isso é “ação e reação”. Hoje o rio que a grande fabricante de um produto polui, poderia ser a água que os filhos do dono dessa empresa beberiam. Mas isso é muito simples de se dizer, pois alguns fazem a sua parte e outros não o fazem achando que apenas o seu ato de inconsciência não fará a diferença, deixando para outros a tarefa que lhes cabe.

Caros Gestores de empresas e ambientalistas, isso é pra mostrar que campanhas não bastam, panfletos não bastam, é preciso investir na mudança de cultura, comecemos agora para ter um resultado em 40, 60 ou 100 anos. Pais ensinem seus filhos, mostrando riscos, prejuízos, perdas. Pessoas do mundo pensem no amanhã. Não esperemos o caos, os desastres e as mortes, vamos cuidar da herança que deixaremos para nossos filhos. Não vale deixar essa façanha apenas para as organizações.


sábado, 17 de outubro de 2009

Empreendedorismo – Diferencial ou requisito no currículo?


Sou leitora assídua da VOCÊ S/A, que a propósito me obrigo a recomendar, pois se trata de uma leitura muitíssimo dinâmica e esclarecedora.
A Edição 136 (Outubro/2009) teve seus holofotes voltados para o lado empreendedor dos profissionais, coisa que eu considero a base para o desenvolvimento. Em minha experiência ministrando cursos de recolocação profissional e tendo hoje um cliente cujo objetivo do negócio é promover o micro empreendedor no País, vejo que essa qualidade profissional deixou de ser um diferencial e passa a ser um requisito.
Além de profissionais, multitarefa, dinâmicos e resilientes, as empresas hoje precisam de empreendedores. Algumas não se dão conta de como isso é necessário, mas ter um empreendedor nato no negócio só traz benefícios. Um empregado empreendedor (intraempreendedor) tem um olhar diferenciado do negócio, como diz a Reportagem da VOCÊ S/A, ele utiliza os recursos do acionista como se fossem seus.
Eu como profissional da área de Gestão de Pessoas tenho propósito, como muitos, de ter meu próprio empreendimento, enquanto isso não ocorre exercito meu empreendedorismo em minha contratante.
Outra matéria que me chamou muito a atenção na mesma edição da revista, foi a que fala do “The Hub” – O novo lugar de trabalho – uma das minhas preocupações ao pensar em abrir um negócio é a questão do local – onde será meu escritório? Quanto de verba preciso para isso? – esses questionamentos muitas vezes me deixam desmotivada, tendo em vista que está difícil reservar o capital necessário. Com esse descontentamento vem a falta de esperança que faz com que a criatividade para prosseguir com meu projeto vá “passear em outras mentes”. Acho que o “The Hub” pode ser uma boa alternativa para quem enfrenta essa dificuldade, pois o custo do aluguel de mesas é consideravelmente acessível para quem não tem o capital imediato para o próprio escritório e não consegue trabalhar em casa. Mas não é apenas a questão do custo que me chamou atenção, acontece que para fazer parte do “The Hub” é necessário que você tenha um projeto de trabalho desenvolvido, ou seja, para alguém obstinada como eu, é um desafio ter meu projeto aceito pela comunidade. Uma vez inserido na comunidade, temos um dos maiores benefícios que é a integração. Lá você encontra pessoas com o mesmo propósito que você em diversas áreas, são todos empreendedores e a vantagem é a troca de figurinhas. Excelente a idéia, não acham???

Pra quem não teve acesso à reportagem completa na revista olha o Link para ler on line -
http://vocesa.abril.com.br/desenvolva-sua-carreira/materia/the-hub-escritorio-novo-lugar-trabalho-504690.shtml

Meu muitíssimo obrigada aos leitores, e como sempre, fiquem à vontade para comentários.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Todo Mundo, Alguém, Qualquer um e Ninguém




Era uma vez uma empresa que tinha quatro funcionários chamados: TODO MUNDO, ALGUÉM, QUALQUER UM e NINGUÉM.

Havia um importante trabalho a ser feito e TODO MUNDO estava certo de que ALGUÉM faria.

QUALQUER UM poderia tê-lo feito, mas NINGUÉM o fez…

ALGUÉM ficou zangado com isso, pois era um trabalho de TODO MUNDO.

TODO MUNDO pensou que QUALQUER UM poderia fazê-lo, mas NINGUÉM imaginou que TODO MUNDO não o faria.

A história termina com TODO MUNDO culpando ALGUÉM quando realmente NINGUÉM poderia responsabilizar QUALQUER UM

Toda empresa espera que seu colaborador seja ALGUÉM comprometido com TODO MUNDO, para que NINGUÉM se sinta QUALQUER UM.

sábado, 4 de julho de 2009

Liderança Com Criatividade: A Chave Da Gestão De Pessoas

Nos tempos atuais muito se fala a respeito de líderes. de gestores que sejam Coach, empreendedores, mas o que realmente tudo isso significa? Será mais um modismo na era tecnológica da Gestão de Pessoas?

"Nos tempos atuais muito se fala a respeito de líderes. de gestores que sejam Coach, empreendedores, mas o que realmente tudo isso significa? Será mais um modismo na era tecnológica da Gestão de Pessoas?
Liderança é um processo por meio do qual as pessoas assumem posições de 'comando', 'coordenação' de grupo, com o objetivo de atingir um resultado, uma meta.

O processo de liderança nas organizações é cíclico. A cada momento surge um novo líder e essa ascensão irá depender da especificidade da ação, do resultado a ser alcançado, das competências necessárias desse profissional, para a situação que se apresenta.

Quando se exerce o papel de líder, seja por definição da empresa, pela posição que ocupa no nível hierárquico, ou quando, para determinada situação você é quem tem as competências necessárias, faz-se necessário pensar quem são os componentes da equipe que serão liderados, como conduzi-los para a ação.

Ao assumir um papel de líder é preciso ter o olhar sobre todos, ter a visão crítica da situação que se apresenta, quem são as pessoas que compõem o grupo e qual o resultado a ser alcançado. Este olhar deve ser diferenciado: desfoca a realidade para focar novamente.

As pessoas que fazem parte do processo precisam ser geridas de forma que o líder conheça suas potencialidades, suas expectativas, suas competências, para que essas, quando inseridas num projeto, contribuam de uma maneira mais efetiva e eficiente.

Vale ressaltar que são as pessoas quem irão colocar literalmente “a mão na massa” e fazer acontecer o projeto. Portanto, cabe ao líder considerar cada pessoa como se fosse única, atribuindo-lhe responsabilidades para as quais o profissional se sente maduro e apto a conduzir. O líder deve empreender, orientar, educar sua equipe, proporcionando aos liderados condições o para seu crescimento individual e profissional.

Ser o Coach de sua equipe é ter o entendimento das diferenças individuais, de suas potencialidades e das possibilidades de sucesso. Deve ainda orientar seu time na condução do processo, tornando-se, desta forma, co-gestor, co-responsável pela ação.

Na Gestão de Pessoas, liderar é empreender os talentos e saber como esses podem contribuir para o sucesso do trabalho. Se houver sucesso ou fracasso no processo, esse será compartilhado pelo grupo.

Liderar ou exercer a liderança é ter o entendimento da cultura organizacional, do planejamento estratégico da mesma e alinhar sua equipe de acordo com as competências contributivas da cada um para atingir os resultados esperados. Isto torna cada elemento co-participativo do processo, é fazer cada sentir que faz parte do time e não que está à parte. É preciso conciliar os objetivos organizacionais com os individuais, e saber em que momento ocorre a intersecção, o ponto comum entre as partes envolvidas. O líder deve ter em mente que as pessoas fazem os processos. São elas que por meio de seu trabalho contribuem efetivamente para com a organização e com a equipe.

O capital humano deve ser valorizado para unir o grupo ao redor de um objetivo comum. Cada um deve se questionar: até que ponto contribuo com o resultado da minha empresa? Quando o meu trabalho é o reflexo deste resultado? Qual o objetivo a ser atingido? Como empreender a criatividade, inovar e formar novos líderes?"

Marisa de Fátima Poças Alves dos Santos é psicóloga, pós-graduada em Administração e docente em Gestão de Recursos Humanos,Gestão do Conhecimento, Planejamento Estratégico, Planejamento de Recursos Humanos, Administração de Recursos Humanos,responsável pelas relações com empresas da Fundação Vanzolini.
É Diretora da MS-2 Consultoria e Treinamento Ltda.

-Texto extraído de: www.rhportal.com.br/top10artigos-


sexta-feira, 3 de julho de 2009

Humano X Recursos

Temos ouvido falar, sempre que os Recursos Humanos são a força motriz para o bom desempenho de uma organização... A força humana da empresa só será otimizada por meio de contribuições e participação de todos se esses estiverem adequadamente informados, sem barreira quanto a sigilos, etc. Nesse sentido, a abertura da cúpula é algo básico/fundamental. Além disso, a comunicação interna é otimizada na medida em que cada membro da empresa estiver também envolvido o suficiente para "caçar" as informações das quais necessita, sem esperar que elas "venham de cima". É fundamental que uma cultura nesse sentido, seja fortemente implantada em todos os níveis da empresa. De fato as pessoas são força motriz de quase todo ato racional que ocorre em nossa existência, o que temos que aprender é, a permitir que as pessoas ocupem no pódio da vida o status mais alto, que é o que de fato lhes pertence.